Insucesso e "desresponsabiliaçao"
It has become quite fashionable where I work to wear the badge of students with insuccesso. I would even go so far as to say that it is a sign of success by many lecturers to have a high taxa of students with insucesso. I liked João Vasconcelos Costa's posting in Apontamentos where he reports on the protests in the University of Minho about a course which has a failure rate of 79.5%. Like he says, even with a failure rate of 15% he has to ask himself if the assessment system is wrong or if he's not motivating the students etc. Not only is it too easy to lay all the blame on the students, but it's also a way of having to do something that seriously challenges the status quo, existing hierarchies and layer and layers of inefficiency and desresponsabilisação.
In his words: "Confrange-me ver ainda professores que reprovam tal percentagem de alunos e não se interrogam, por vezes até se comprazem. Como professor, fixei, com alguma arbitrariedade, a taxa de insucesso de 15% como a que admito sem me interrogar. Acima disto, alguma coisa está mal no meu ensino ou promoção da aprendizagem: falta de diálogo com os professores das disciplinas antecedentes, incapacidade minha de despertar o interesse pelo estudo, falta de meios de estudo, inadequação dos processos de avaliação, etc. Não quero usar aqui o chavão de 1975, segundo o qual o povo tem sempre razão, mas também nunca o oposto, neste caso, que os estudantes, uns mandriões, nunca têm razão."
In his words: "Confrange-me ver ainda professores que reprovam tal percentagem de alunos e não se interrogam, por vezes até se comprazem. Como professor, fixei, com alguma arbitrariedade, a taxa de insucesso de 15% como a que admito sem me interrogar. Acima disto, alguma coisa está mal no meu ensino ou promoção da aprendizagem: falta de diálogo com os professores das disciplinas antecedentes, incapacidade minha de despertar o interesse pelo estudo, falta de meios de estudo, inadequação dos processos de avaliação, etc. Não quero usar aqui o chavão de 1975, segundo o qual o povo tem sempre razão, mas também nunca o oposto, neste caso, que os estudantes, uns mandriões, nunca têm razão."
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