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Saturday, November 27, 2004

"Tempo de incerteza" ou "falam, falam, falam ..."

I've just started reading "Tempo de Incerteza" (Time of Uncertainty) by António Barreto where he traces Portugal's changing political history, culture and values over the last four decades. He begins by saying:
"Não há definição que resuma um país. Nem estatística que valha a verdade de um povo. Pior ainda quando se tenta, em poucas páginas, traçar um breve retrato do percurso agitado de uma sociedade. Sobretudo se se trata de um período de muito especial ritmo de mudança e de transformações radicais." (p.21) There is no definition that can sum up a country. Nor statistics that validate the truth of a society. Especially if you are talking about a period with a very special rhythm of change and radical transformations."

However, this anedota a friend sent my son seemed to be a pretty good attempt! I won't tranlsate it becuase you won't see the humour unless you understand Portuguese!

Assunto: Falam, falam, falam ...

O que aconteceu foi que eu estava em Belém na inauguração da maior arvore de Natal da Europa, sim repito da Europa, porque nós quando fazemos as coisas é em grande, e a banca é do povo e o Millennium é do povo e o meu patrão jardim Gonçalves tb é do povo e a câmara municipal etecetera e tal, e virei-me para um turista que lá estava e disse-lhe:

- Lá na tua terra não tens disto pois não? A maior da Europa, a MAIOR!

E o gajo vem com uma conversa do género: Não sei quê, no meu país preferimos gastar dinheiro noutras coisas, por exemplo a evitar que rebentem condutas de água, que levam ao abatimento do solo, e dessa forma prejudiquem milhares de pessoas...mais não sei que mais e o camandro!

E eu, que até sou um gajo que é pá, tenho uma facilidade na exposição de argumentos, não me fiquei e disse-lhe logo:

- A maior da Europa! Toma! Embrulha!

E o gajo começa a falar que não sei quê, lá no país dele quando começa a chover as zonas ribeirinhas não ficam inundadas, e que talvez fosse melhor que, em vez da arvore, o dinheiro fosse canalizado para evitar essas situações.

Eu comecei a enervar-me e disse-lhe logo:

- Mau, tu queres ver que nos temos que chatear! Eu estou aqui a expor argumentos que é pá sim senhor, e tu vens com essa conversa de não sei quê. Eu nem quero começar a falar na feijoada em cima da ponte, nem no desfile de "pais natais", porque senão nem sabias onde te meteres pá.

O gajo começa a falar de uma coisa qualquer, tipo túneis que são construídos e ficam a meio, e não sei que mais, e eu virei logo costas. Porque quando eu vejo estes gajos que não conseguem aceitar a superioridade de um país sobre o outro, e ainda falam, falam, falam, e não dizem nada de jeito, eu fico chateado, claro que fico chateado!!

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